domingo, junho 10, 2012

A REINVENÇÃO PEDAGÓGICA PELA/NA POÉTICA AMBIENTAL


Maria Elizabete Nascimento de Oliveira[i]
Cristiane Ivo Leite da Silva
Michèle Sato


RESUMO: A respectiva abordagem busca apresentar o dialogismo entre a poesia e o fazer pedagógico, no viés da fenomenologia expressa na/pela Educação Ambiental, mais precisamente, busca incitar a reflexão de que nas pedagogias há teias poéticas que podem subverter os valores cultuados pela sociedade atual, em prol de sentidos cambiantes, estes pautados em uma concepção justa e ética de produção do conhecimento. Para tanto, buscaremos dialogar com a poesia do mato-grossense Manoel de Barros e com o poeta português Fernando Pessoa, vinculados às proposições teóricas de Gaston Bachelard (2002), Paulo Freire (2002), Michèle Sato (2010), Miguel Arroyo (2006), entre outros, os quais reforçam o poder das coisas cotidianas nas percepções que produzimos sobre o mundo.

PALAVRAS-CHAVE: Poesia. Pedagogias. Reinvenção.



1        PRIMEIROS CENÁRIOS

Abrir-se ao cosmo é entrar na aventura desconhecida,
 onde talvez sejamos, ao mesmo tempo, desbravdores e desviantes.

Edgar Morin

A respectiva abordagem visa apresentar a essência da vida que transcende pela fruição da poesia, especificamente, pela produção poética de Manoel de Barros e Fernando Pessoa, a qual une ser humano/natureza numa espiral incessante de descobertas e aprendizagens. Trata-se de incitar a reflexão de que as linguagens destes poetas apresentam possibilidades de transgressão ao já instituído e, reforçam a importância da identidade na opção que fazemos perante as inúmeras alternativas que temos diante do mundo.
Nesse sentido é que acreditamos na contribuição da poesia  e na reflexão sobre os princípios que regem o fazer pedagógico, na tentativa de construir outras vias de aprendizagens pautadas na subjetividade/objetividade, onde a Educação Ambiental de viés fenomenológico encontra seus territórios e identidades.


2        O DIALOGISMO NAS PEDAGOGIAS PO-ÉTICA

As palavras poéticas são possibilidades de aprendizagens que apresentam a magia de novos saberes que, por sua vez, enverga a cultura dominante, dita inflexível. Assim, a conexão entre os autores se estabelece por intermédio de vocábulos que revelam as suas subjetividades, estas reforçadas pelo sentido ético-político e social que emanam de suas poesias. Trata-se de produções que incitam a perceber a essência humana, vista na perspectiva de trajetórias diversificadas de vidas, as quais contribuem para a possibilidade de reinvenção pedagógica, talvez com as aprendizagens sugeridas pelo poeta mato-grossenses, abaixo descritas:

  ENTRADA

 Distâncias somavam a gente para menos. Nossa morada estava tão perto do abandono que dava até para a gente pegar nele. Eu conversava bobagens profundas com os sapos, com as águas e com as árvores. Meu avô abastecia a solidão. A natureza avançava nas minhas palavras tipo assim: O dia está frondoso em borboletas. No amanhecer o sol põe glórias no meu olho. O cinzento da tarde me empobrece. E o rio encosta as margens na minha voz. Essa fusão com a natureza tirava de mim a liberdade de pensar. Eu queria que as garças me sonhassem. Eu queria que as palavras me gorjeassem. Então comecei a fazer desenhos verbais de imagens. Me dei bem.
Perdoem-me  os leitores desta entrada, mas vou copiar de mim alguns desenhos verbais  que fiz para este livro. Acho-os como os impossíveis verossímeis de nosso mestre Aristóteles. Dou quatro exemplos:
1.                  É nos loucos que grassam luarais;
2.                  Eu queria crescer para passarinho;
3.                  Sapo é um pedaço do chão que pula;
4.                  Poesia é a infância da língua.
Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades.

(BARROS, p. 07, 2010)


Estas aprendizagens se distanciam das técnicas de informações obtidas na maioria das unidades de ensino, ao contrário, mostram compreensões das essências da vida por meio das pequenas coisas que fazem parte do cotidiano. Portanto, importante salientar que, não se trata de apontar funções à produção literária como se estabelece na maioria dos trabalhos pedagógicos realizados a partir da poética em sala de aula nem mesmo de apontar receitas com trabalhos poéticos, visualizando o ensino da língua e suas especificidades, muito pelo contrário, busca incitar a reflexão de que a mesma, pela liberdade criadora em perpassar por saberes múltiplos, pode incitar o ser humano a repensar valores, até então vistos como inabaláveis pelo sistema, percebendo sua dinamicidade e flexibilidade em permear por veredas infindáveis, àquelas que incitam o ser humano ao sonho e ao devaneio.
O conceito etimológico do termo pedagogia é segundo Streck (2008) proveniente do grego: pais que significa criança e ago que denota conduzir, portanto, o termo pedagogia tem como significação a frase condução de criança, por meio da qual, outros sentidos foram produzidos. Ao falar em reinvenção pedagógica queremos frisar que se trata de uma perspectiva que considera a produção do educador Paulo Freire, para a qual o termo pedagogia vai além do significado originário, este somente pode ser vislumbrado no plural, daí as possibilidades de redes nas pedagogias de Freire, porque para ele:

Existem pedagogias que correspondem a determinadas intencionalidades formativas e se utilizam de instrumentos metodológico diversos.  Essas pedagogias estão assentadas em matrizes ideológicas distintas, o que as posiciona em lugares diferentes ou mesmo antagônicos na dinâmica social (apud STRECK, 2008, p. 312).   


A poesia nos conduz ao mundo originário/encantado da natureza/ser humano, com percepções múltiplas e movediças, portanto, democráticas de produção do conhecimento. É uma possibilidade de perspectiva onde a identidade só se traduz na relação com o coletivo. Padilha (2008) discorre sobre o despreparo tanto do educador como da produção editorial em tratar dos textos em gêneros poéticos, nos livros didáticos e, portanto, no fazer pedagógico. Acreditamos que esta omissão advenha, principalmente, pela estrutura cartesiana do ensino no processo educativo, pela relação dissociada em que é tratado ser humano e produção do saber. Ou seja, ao ignorar as subjetividades em prol da construção do conhecimento científico, pautado apenas no saber proveniente da escola, dos livros e manuais didáticos, esta massifica e homogeneíza os outros saberes provenientes das culturas e das práticas sociais, que compõem a esfera artística/humana vivenciada e sonhada pelos educandos e, portanto, gestora da criação e da reinvenção poética.   Nesse sentido, vale a percepção de Fernando Pessoa que discorre:

A CRIANÇA QUE FUI CHORA NA ESTRADA

A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.

Ah, como hei-de encontrá-lo? Quem errou
A vinda tem a regressão errada.
Já não sei de onde vim nem onde estou.
De o não saber, minha alma está parada.

Se ao menos atingir neste lugar
Um alto monte, de onde possa enfim
O que esqueci, olhando-o, relembrar,

Na ausência, ao menos, saberei de mim,
E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar
Em mim um pouco de quando era assim.

Fernando Pessoa


O texto de Fernando Pessoa trata-se de um soneto, ou seja, contém a forma fixa de dois quartetos e dois tercetos, distribuídos em quatorze versos decassílabos. Porém, esta forma, até certo ponto estática, não retira da linguagem a sua mobilidade de sentidos, a qual contribui para que estes alcem vôos para além da forma composicional. É neste sentido que queremos aguçar as percepções sobre o fazer poético na transgressão dos valores pedagógicos instituídos.
  Por meio da poesia, acreditamos que, é possível salientar a mobilidade das coisas, e do ser humano, dita como fixa e imutável.  Pois percebe-se que Pessoa nos instiga a perceber que, muitas vezes, pelo jogo ideológico do sistema, somos conduzidos a projetar outra imagem de nós mesmos, suprimindo em nós a identidade primeira que correlaciona com o mundo/natureza. Incita-nos, portanto, a perceber a vinda na regressão errada, talvez por deixar de lado as nossas raízes crianceiras, elementos que adubam e dão fertilidade as poesias dos autores.
A produção poética, portanto, reivindica a nossa percepção primeira, apresentando possibilidades do ser humano se deparar com seus inúmeros conflitos a partir do eu-outro, seja por exclusão ou por acúmulo de poder. Na visão neoliberal do capital, o ser humano é percebido apenas pela ótica adulta, vista como única fase de vida produtiva, isto é, anulam-se as outras fases da experiência humana, em prol de outra que, segundo os ideais capitalistas, lhe fornece maior lucro. Nesse sentido, Bosi (2000, p.164) salienta que:

As almas e os objetos foram assumidos e guiados, no agir cotidiano, pelos mecanismos do interesse, da produtividade; e o seu valor foi se medindo quase automaticamente pela posição que ocupam na hierarquia de classe ou de status. Os tempos foram ficando [...] egoístas e abstratos. ‘sociedade de consumo’ é apenas um aspecto (o mais vistoso, talvez) dessa teia crescente de domínio e ilusão que os espertos chamam ‘desenvolvimento’ (ah! Poder de nomear as coisas!) e os tolos aceitam como ‘preço de do progresso’.

A Educação Ambiental ao trazer a importância da luta em prol de sociedades sustentáveis, nos incitam a focar nosso olhar para algumas adversidades provenientes da relação interior/exterior, bem como, para a necessidade de (re)conhecer que o ser humano está extrinsecamente vinculado a esses dois polos – interioridade e exterioridade (OLIVEIRA, 2010). Assim, reforça a percepção que, a proximidade entre a produção dos autores em consenso com as utopias da Educação Ambiental, pode contribuir para reforçar as identidades humanas e, assim fortalecer o entendimento das múltiplas culturas e saberes que envolvem o cosmo. Segundo Manoel de Barros (2010), os saberes advindos do povo têm valor de fontes, pois são capazes de fazer germinar outras experiências significativas ao estar no mundo.
O poeta ao perambular pelo mundo das coisas ínfimas apresenta não apenas o contato íntimo com as coisas, mas também, com os inúmeros saberes que adquiriu com os seres humanos com os quais manteve diálogo, seja por meio da leitura, da oralidade ou apenas pela sua vivência e observação generosa. Desta forma, contribui para que percebamos a importância de estarmos abertos às aprendizagens, que reforçam não apenas o conhecimento formal, como também o conhecimento informal, entendimento que nos forçam a ouvir as outras vozes que, por décadas, foram e continuam sendo silenciadas.
Olhares que nos propõem respeito às subjetividades humanas, na tentativa de excluir a individualidade, que aniquila o outro, incitando a abertura ao novo, com um misto de generosidade, onde as diferenças não nos afastam, pelo contrário, implementam nossos conhecimentos, já que mobilizam saberes diversos. Desta forma, faz emergir, no entremeio de concepções reduzidas e estéreis, um dos sentidos libertadores da poesia - sua fruição; pois caso não surja estes limiares de esperança, a esta restará como discorre Bosi (2000, p. 165); “apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender”.
Portanto, não é desse discurso ideológico e reprodutor que coaduna a Educação Ambiental de cunho fenomenológico, mas de outro, onde a sinestesia de saberes se faz presente, movimentando as letras, os sons e as cores do universo, a fim de incitar para os dessaberes de outro mundo possível. Uma postura e opção de vida que acredita que o mero domínio mecânico, de determinada técnica, não é suficiente para compreendermos as inúmeras relações e conflitos presentes nas sociedades.
A produção po-ética, especificamente, a produção de Manoel de Barros e Fernando Pessoa nos permitem outros olhares sobre as vivências humanas e, portanto, sobre o fazer pedagógico. Neste sentido, vale trazer um fragmento da poesia de Pessoa que serve de epígrafe ao livro: Imagens quebradas, de Miguel Arroyo (2009), no qual o autor aborda a necessidade de outros olhares sobre os educandos e sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no interior de nossas escolas.

Fui ficando só, sem cuidados. Todos os que

nos cuidaram tomaram outros rumos e,

com eles, foi-se o carinho de que eu vivia.

De novo voltam a preocupar-se comigo

não por cuidado, mas por medo.

Porque me tornei um incômodo.

 

A criança que fui chora na estrada

deixei-a ali quando vim ser quem sou...

Quero ir buscar quem fui onde ficou.

 

Quero poder imaginar a vida

como ela nunca foi,

e assim vivê-la vívida e perdida

num sonho que nem dói.

 

Fernando Pessoa



Observemos que, ocorre uma anulação da subjetividade, porém, quando esta se rebela, a fim de ser ouvida, busca-se a compreensão da identidade. Há um cuidado velado que encobre sutilezas da maldade e da exclusão humana, as quais nos propõem repensar conceitos e proposições, na tentativa de ressignificar outros sentidos advindos das vivências coletivas. Neste foco, corrompe-se o sentido do entrelaçamento entre o eu, o outro e o contexto proferido pelo educador Paulo Freire (2002) ou a visão merleau-pontyana ao trazer o cuidado na tríade eu/outro/mundo, pois no cuidar do outro, como salienta Pessoa, muitas vezes, aparece, implicitamente, apenas o cuidado do eu, individualismo exacerbado vinculado ao sistema capitalista operante.
A Educação Ambiental nos mostra, por meio de mobilizações sociais e pesquisas, junto a comunidades biorregionais, que há inúmeras aprendizagens tecidas no cerne da vida cotidiana, as quais abarcam não só técnicas ou teorias, mas também sonhos e devaneios, pois:

Nos procedimentos comuns de criatividade cotidiana evidenciam-se táticas com que o homem avança, abrindo novos atalhos no meio da rede competitiva e fragmentária que intercepta o tempo em múltiplos presentes contínuos e retira-lhe as referências. Sem elas, ele não pode ordenar o espaço que ocupa, não se identifica, anula-se como sujeito da sua história e torna-se objeto, semelhante aos artefatos fabricados para o mundo do TER. Estratégias silenciosas preparadas por uma camada desfavorecida, social e economicamente, levantam a força contra a dominação, demarcando o lugar comum do discurso e o espaço anônimo do desenvolvimento, preparando-se para SER (PAPES, 2008, p.25).


Os poetas ao salientarem o aspecto social e humano, talvez nos possibilitem compreender que há outras vivências, que é urgente refletirmos sobre a diversidade que compõe o cosmo, a fim de que, na tríade eu/outro/mundo reapareça o compromisso ético/político que sustenta e reforça nossa identidade (OLIVEIRA, 2010). Neste viés, vale trazer o pronome pessoal, tão bem empregado pelos poetas, para reforçar a identidade enquanto lugar legítimo do dizer.  Neste sentido, Félix Guattari (2006) suscita a importância de unirmos as três ecologias: a mental, a social e a ambiental, nos provoca a ressignificar, não só o olhar sobre o ambiente, mas a perceber a unicidade entre o ser humano/natureza, da qual depreende o cuidado e a solidariedade com o eu/outro. A compreensão desses matizes, queiramos ou não, traça um novo colorido para o estar no mundo, com bases mais humanas e democráticas do viver.
É preciso perceber que, muitas vezes, os seres humanos não se rebelam por maldade, mas porque querem viver, querem que legitimem e tornem audíveis suas vozes, que descentralize o poder em prol de poderes cambiantes, os quais potencializam as vivências humanas, que clamam por seus espaços e tempos. Desta forma, talvez, os seres humanos não percam suas identidades e, possam delinear uma nova, justa e promissora trajetória de vidas. É por esta trajetória múltipla, repleta de novidades, conflitos e idiossincrasias que a educação ambiental de viés fenomenológico, luta por rupturas e transgressão ao poder vigente, buscando delinear outra trilha possível no entremeio do enrijecimento de uma sociedade que ainda acredita em seres humanos homogêneos e passivos. Neste sentido, Novaes (2004, p.31) salienta que,

a reflexão poética supõe na verdade uma transposição dos limites do mundo, se compreendido este como a matéria assuntiva, genérica, que se confirma a si mesma por suas expressões previamente fixadas - acontecimentos, corpo, eu sentimentos, natureza, sociedade, interligados pela ilusão de um sentido coeso.

Michèle Sato (2010) aborda que, há uma ecologia da resistência que luta contra a corrente, que sabedores de que existe uma força hegemônica e poderosa que enreda as pessoas a visarem somente o lucro, busca a transgressão dessa ideologia, usa outras linguagens como possibilidades de compreensão e utiliza artifícios de rupturas por intermédio da mobilização social. Neste viés, a Educação Ambiental e a Poesia, vistas sob a ótica da fenomenologia do imaginário (BACHELARD, 2002), compartilham de uma mesma energia, ambas incitam a necessidade do fazer, do criar e recriar, num incessante movimento do (re)apreender, onde a vida e o devaneio, por intermédio de uma leitura recíproca, possam contribuir para que possamos redescobrir a magia de um novo mundo.

3        TECENDO CONSIDERAÇÕES

A relação entre as poesias e o fazer pedagógico incita que, nós educadores, temos também que desbravar novos caminhos, agindo em prol da mobilidade dos sonhos e das esperanças, os quais nos fazem acreditar em pedagogias sempre em vias de fazer-se (FREIRE, 2002), gestando fios, formando redes e, jamais se aliando ao embrutecimento da grade curricular, ao contrário, mostrando as possibilidades de flexibilidades e de rupturas para a compreensão do ser humano/mundo.
Nesta perspectiva, apresentam-se territórios onde todos possam, parafraseando Barros (2010), sonhar por imagens, onde os poetas/seres humanos possam desprovidos de normas e convenções fortalecer suas identidades: ser pré-coisas, pré-vermes, pré-musgos, viver e deixar viver intensamente a relação eu-outro-mundo para ser. Onde possam compreender o mundo sem conceitos. Onde seja possível refazer o mundo por imagens, por eflúvio, por afeto. Enfim, sobre esses nadas poéticos ainda pretendemos ter profundidades.                                                                                                  


[i] Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT - Professora Formadora do CEFAPRO/Cáceres – Centro de Formação de Professores & membro do GPEA/Grupo Pesquisador em Educação Ambiental/UFMT.


4        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ARROYO, Miguel. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres.Petropólis, RJ: Vozes, 2009.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BARROS, Manoel. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
GUATTARI, Félix. As três ecologias. São Paulo: Papirus, 2002.
PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz & Terra. 2002.
MERLEAU-PONTY, MAURICE. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
NOVAES, ADAUTO (org.). Civilização e barbárie. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
OLIVEIRA, Maria Elizabete Nascimento de Oliveira. Educação Ambiental & Manoel de Barros: Diálogos poéticos. Dissertação de Mestrado em Educação. Cuiabá-MT: UFMT, 2010.
PAPES, Cleide da Costa e Silva. A vivência e a invenção na palavra literária. São Paulo: Paulinas, 2008.
PADILHA, Simone de Jesus. Algumas considerações a respeito do texto poético em sala de aula. In: PETRONI, Maria Rosa (org.). Gêneros do discurso, leitura e escrita: experiências de sala de aula. São Carlos; Pedro & João Editores/Cuiabá: EDUFMT, 2008, p. 33.
SATO, Michèle. ZSEE: uma ecologia de resistência. In: ICHS, Museu Rondon (Org.) O zoneamento e os povos indígenas. Cuiabá: UFMT, 2010 (apresentação na mesa-redonda).

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