ENTRE SABERES E DESSABERES:
A POÉTICA AMBIENTAL EM MANOEL DE BARROS
A POÉTICA AMBIENTAL EM MANOEL DE BARROS
Rogaciano era índio guató e me contou essa cosmologia (BARROS, 2001, p. 95)
Um girassol se apropriou de Deus, foi em Van Gogh (BARROS, 2001, p.)
Aprendi com Rômulo Quiroga (um pintor boliviano):
A expressão reta não sonha.
Não use o traço acostumado. (BARROS, 2004a, p.75
Mário-pega-sapo, de noite, abria em casa todos os
Sapos que pegava durante o dia em banhados, nos barrancos,
Nos monturos, nos porões, nos terrenos
Baldios, debaixo de caixas d’agua (BARROS, 2004a, p.77).
(...)Meu nome é Antônio Ninguém
Eu pareço com nada parecido (BARROS, 2004a, p.79)
Bola-Sete é filósofo do beco.
Marimbondo faz casa no seu grenho – ele nem zine. (BARROS, 2004a, p.81).
Esse Arthur Bispo do Rosário acreditava em nada e em Deus. (BARROS, 2004a, p.83).
Eu sei que Baudelaire que passou muitos meses tenso porque não encontrava um título para os seus poemas. Um título que harmonizasse os seus conflitos. (BARROS, 2004a, p.49).
O nada destes nadifundios não alude ao infinito menor
De ninguém.
Nem ao Néant de Sartre (BARROS, 2004b, p.14).
O padre Antônio vieira pregava de encostar as orelhas
Na boca do bárbaro.(BARROS, 2005. p. 47)
Esse é um verso de J. G. ROSA.
Desapareceu de cantar é uma graça verbal.
Poesia é uma graça verbal. (BARROS, 2005, p. 23)
Aliás, Lacan entregava aos poetas a tarefa de
Contemplação dos restos.
E Barthes completava: Contemplar os restos é narcisismo.
Ai de nós!
Porque Narciso é a pátria dos poetas (BARROS, 2005. p.12)
Porque os passarinhos precisam antes de ser belos ser
Eternos.
Eternos que nem uma fuga de Bach. (BARROS, 2005, p.13).
Depois de encontrar-me com Aliocha Karamazoff,
Deixo o sobrado morto. (BARROS, 2007 p.35)
Um girassol se apropriou de Deus, foi em Van Gogh (BARROS, 2001, p.)
Aprendi com Rômulo Quiroga (um pintor boliviano):
A expressão reta não sonha.
Não use o traço acostumado. (BARROS, 2004a, p.75
Mário-pega-sapo, de noite, abria em casa todos os
Sapos que pegava durante o dia em banhados, nos barrancos,
Nos monturos, nos porões, nos terrenos
Baldios, debaixo de caixas d’agua (BARROS, 2004a, p.77).
(...)Meu nome é Antônio Ninguém
Eu pareço com nada parecido (BARROS, 2004a, p.79)
Bola-Sete é filósofo do beco.
Marimbondo faz casa no seu grenho – ele nem zine. (BARROS, 2004a, p.81).
Esse Arthur Bispo do Rosário acreditava em nada e em Deus. (BARROS, 2004a, p.83).
Eu sei que Baudelaire que passou muitos meses tenso porque não encontrava um título para os seus poemas. Um título que harmonizasse os seus conflitos. (BARROS, 2004a, p.49).
O nada destes nadifundios não alude ao infinito menor
De ninguém.
Nem ao Néant de Sartre (BARROS, 2004b, p.14).
O padre Antônio vieira pregava de encostar as orelhas
Na boca do bárbaro.(BARROS, 2005. p. 47)
Esse é um verso de J. G. ROSA.
Desapareceu de cantar é uma graça verbal.
Poesia é uma graça verbal. (BARROS, 2005, p. 23)
Aliás, Lacan entregava aos poetas a tarefa de
Contemplação dos restos.
E Barthes completava: Contemplar os restos é narcisismo.
Ai de nós!
Porque Narciso é a pátria dos poetas (BARROS, 2005. p.12)
Porque os passarinhos precisam antes de ser belos ser
Eternos.
Eternos que nem uma fuga de Bach. (BARROS, 2005, p.13).
Depois de encontrar-me com Aliocha Karamazoff,
Deixo o sobrado morto. (BARROS, 2007 p.35)
Nenhum comentário:
Postar um comentário